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Workshop nacional na UFPR discute cenários climáticos e a disseminação do Aedes aegypti

Encontro reuniu pesquisadores de 10 capitais, participantes de um projeto coordenado pela UFPR. Foto: Samira Chami Neves – Sucom/UFPR

Pesquisadores de 10 capitais brasileiras passaram a semana em Curitiba avaliando cenários climáticos e suas implicações sobre a disseminação do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika. O grupo – formado por representantes de Curitiba (por meio da UFPR), Manaus, São Luiz ,Recife, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro, Campo Grande, Porto Alegre e São Paulo –  integra um projeto criado em 2015 e coordenado pelo Laboratório de Climatologia (Laboclima) da UFPR, ligado ao Departamento de Geografia.

Esta foi o terceiro workshop sobre o assunto. Os pesquisadores trabalham com dados como previsões de aumento de temperatura, mudanças climáticas,  aquecimento global  e vulnerabilidade ambiental e social. Segundo o professor Flávio Feltrim, que é um dos coordenadores do Laboclima e do projeto, as avaliações envolvem  também aspectos como o o modo de vida da população, aspectos socioambientais, hábitos como a forma de descarte de resíduos em cada município e as políticas públicas existentes.

“Um ponto importante a destacar é que, mesmo em cidades diferentes, essas doenças, dengue, zika e chikungunya, seguem um padrão semelhante, o que mostra a importância das variáveis climáticas no entendimento desse processo epidemiológico. Os resultados obtidos pela pesquisa auxiliam órgãos públicos da área da saúde, com alertas precoces sobre o risco de doenças que subsidiam ações preventivas  na implantação adequada de alertas precoce a partir de sistemas de monitora de controle da disseminação do mosquito Aedes aegypti”, esclarece Feltrim.

O objetivo é gerar respostas efetivas no controle das doenças associadas ao Aedes, diz o professor Francisco de Assis Mendonça. Foto: Samira Chami Neves – Sucom/UFPR

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR, Francisco Mendonça, que coordena o projeto, explica que o Departamento de Geografia iniciou em 2002 um projeto nacional financiado pelo Ministério da Saúde e Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para mapear as situações climáticas favoráveis à proliferação do mosquito. De lá pra cá, foram criados novos projetos na área, voltados para ajudar a sociedade a controlar a multiplicação de casos de dengue, zika e chikungunya.

“A  UFPR como produtora de pesquisa, está cumprindo o seu papel social, de reunir estudiosos do assunto e trabalhar juntos no avanço do conhecimento. A informação qualificada pode gerar uma resposta mais efetiva no controle do Aedes aegypti e trazer tranquilidade não apenas para essas 10 capitais presentes no workshop, mas para todas as cidades e estados do Brasil”, diz o pró-reitor.

Por Cida Bacaycoa

 

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