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FEDERAL DO PARANÁ

UFPR decreta luto oficial pelo falecimento do ex-reitor Ocyron Cunha

Foto: Ana Assunção

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) decretou luto oficial de três dias em respeito à memória de Ocyron Cunha, reitor da instituição no período 1977-1982. Cunha, que faleceu nesta segunda-feira (6) aos 89 anos de idade, está sendo velado na Capela Vaticano e será sepultado no Crematório Vaticano hoje (7) às 17h.

O atual reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, lamentou o falecimento deste, que foi um personagem marcante na história da instituição. “Com ele vai embora também um pedaço da memória da nossa universidade. Professor que marcou gerações, sobretudo no âmbito do setor de Sociais Aplicadas, e que era uma pessoa da maior delicadeza no trato pessoal”.

Natural de Rio do Sul em Santa Catarina, o ex-reitor iniciou sua trajetória na UFPR ainda como estudante, formando-se em Ciências Econômicas e em Direito.  Nesta época, deu seus primeiros passos como líder no Diretório Central dos Estudantes (DCE). Em 1959, ele ingressou na carreira docente atuando como professor do Departamento de Administração Geral e Aplicada e da Faculdade de Economia e Administração da UFPR.

Cunha exerceu a gestão por diversas vezes durante sua carreira profissional, sendo chefe do Departamento de Administração Aplicada, Pró-reitor de Assuntos Comunitários e Presidente do Conselho de Ensino e Pesquisa da UFPR. Enquanto reitor da instituição (30/10/1977 a 22/03/1982), também assumiu a vice-presidência do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB).

O ex-reitor ficou conhecido por administrar de portas abertas e pela simplicidade no modo de gerir. Após sua aposentadoria, em 1989, continuou trabalhando ativamente na Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar) durante muitos anos. Além disso, fazia questão de marcar presença em praticamente todas as comemorações e solenidades institucionais desta universidade.

“Uma pessoa só nada pode fazer, se alguma coisa durante a minha gestão foi significativa é porque havia muito amor pela universidade, principalmente dos funcionários que ganhavam pouco mas trabalhavam com muita dedicação e entusiasmo pela universidade. Havia esse amor pela UFPR, o respeito que nós todos tínhamos – professores, funcionários e estudantes – pelos fundadores, que trabalhavam até tirando do bolso para ajudar na construção da universidade. Esse espírito que tentamos incutir na nossa comunidade. Por isso afirmo que o mérito dos feitos desta época não é meu, mas sim do amor e do sacrifício de toda uma comunidade”, declarou Cunha em depoimento sobre o período que liderou a UFPR. Veja o vídeo >>

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