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Simpósio na Reitoria reuniu grandes nomes do design sustentável

Ullmann instigou a reflexão sobre modos alternativos de consumo. Imagem: Marcos Solivan

Na última sexta-feira, dia 5, o anfiteatro 100 do edifício Dom Pedro I (Reitoria) da UFPR recebeu o 5º Simpósio Paranaense de Design Sustentável (SPDS). Voltado para pesquisadores e alunos de pós-graduação, o evento trouxe palestrantes internacionais renomados: o designer argentino Christian Ullmann e os professores J.C. Diehl (Delft University – Holanda) e Carlo Vezzoli (Politecnico di Milano – Itália). Além disso, ainda houve a apresentação de papers e o lançamento de dois livros: “Utopia da sustentabilidade e transgressões no design”, de Leila Lemgruber Queiroz, e “O hábito de lavar roupas: uma agenda de inovação voltada para a atividade de ‘lavar roupa’ no âmbito da Habitação de Interesse Social no Paraná”, de Aguinaldo dos Santos e Carolina Daros.

Com público-alvo restrito, o coordenador geral do simpósio e do Núcleo de Design e Sustentabilidade da UFPR, Aguinaldo dos Santos, explica que o foco é na qualidade do debate. “Temos a presença de formadores de opinião que podem difundir as discussões feitas aqui”, explica. “O SPDS é um ponto de encontro para os novos pesquisadores [recém-mestres e recém-doutores] que tem como objetivo principal fomentar redes de contato e inseri-los na comunidade de pesquisadores do estado”.

O evento contou também com o lançamento de livros. Imagem: Marcos Solivan

O Paraná é referência na área e a UFPR tem a sua parcela de crédito por isso. “O trabalho do núcleo é pioneiro em todo o Brasil, o que gera uma grande repercussão internacional também”, destaca Ullmann, que já realizou projetos voltados a habitações de interesse social junto ao órgão e participa do simpósio pela terceira vez. Para ele, a academia é parte fundamental no processo de difusão de ideias e para encontrar soluções por problemas que estão postos há muitos anos.

“Temos que pensar em novos moldes de negócios inclusivos, que visem o contexto social, ambiental, cultural e econômico”, afirma o argentino. Segundo Santos, para chegarmos nesse ponto, também é preciso remover o estigma da culpa e tornar a sustentabilidade “sexy”. “É necessário vermos a sustentabilidade não como um fim, mas como um meio”, conclui o professor.

Além da participação presencial de membros de outras instituições, também há grande procura pelos anais do simpósio por pesquisadores externos à UFPR.

Por Jéssica Maes

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