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Semana que sucede dia de combate ao bullying e à violência nas escolas terá campanha em prol da convivência em harmonia

O próximo domingo,7 de abril, é considerado Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas, data escolhida em memória ao massacre de Realengo que aconteceu em 2011. A ocasião também é marcada pela “I Semana da Convivência”, que inicia na segunda-feira seguinte (8) e estende-se até o sábado (13).

A campanha tem o objetivo de envolver membros da comunidade, de escolas e de universidades em uma discussão que leve a repensar os desafios para melhorar a convivência e o engajamento da sociedade nesse processo. Durante a semana, as escolas participantes do Projeto Aprendendo a Conviver e outros parceiros que debatem sobre a relevância da resolução não violenta de conflitos promoverão ações nesse sentido.

A iniciativa é fruto do trabalho desenvolvido pelo Laboratório Interagir, do Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que desde 2016 realiza ações voltadas para a prevenção de violência, preconceito e discriminação no ambiente escolar. Para o psicólogo e idealizador, Josafá Moreira Cunha, o passar dos anos revelou a necessidade de que, além de enfatizar apenas o combate ao bullying, é importante promover a convivência e a melhoria das relações em ambientes educacionais. “Nesse contexto, a Semana da Convivência enfatiza a importância da promoção da convivência com harmonia, solidariedade e respeito mútuo”, explica.

Cunha salienta que a convivência cria um contexto em que a soma de todas as relações contribui significativamente para o bem-estar das pessoas. “Conviver significa viver em harmonia, implicando solidariedade e respeito. A capacidade de resolver conflitos de forma pacífica, o desejo de ajudar os outros, demonstrar bondade e cooperar como membro responsável da comunidade é fundamental para a convivência”.

Segundo o especialista, muitas situações de violência poderiam ser prevenidas por meio da resolução não violenta de conflitos. Nesse sentido é que a promoção de ambientes positivos e seguros para a aprendizagem atua como fato de proteção frente a essas questões.

Ainda como precaução, incentivar medidas simples, como a empatia, é capaz de transformar as relações do cotidiano. “Quando abordamos as relações tomando a perspectiva de outras pessoas, escutando com atenção e respeitando os direitos alheios, contribuímos para a melhoria da convivência”, destaca Cunha que convida a todos, durante a semana, a planejarem ações para a melhoria da convivência e a separarem alguns momentos para celebrá-la.

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