O ensino da Física muitas vezes não é considerado atraente por alunos do ensino fundamental e médio. Um projeto de extensão da UFPR procura contribuir para tornar o aprendizado mais fácil e prazeroso, por meio de experimentos e da interatividade. Trata-se do Física Brincando e Aprendendo (Fibra), que é aberto para qualquer interessado, mediante agendamento.
A intenção do projeto é a divulgação da ciência para crianças e adolescentes, além de proporcionar aos visitantes a interatividade e a familiaridade com os experimentos, muitos deles relacionados com situações do cotidiano, o que facilita o entendimento. As demonstrações envolvem fenômenos físicos como atividades de Mecânica; ondas de calor; magnetismo e óptica. E ainda mais experiências como o Lupping – um demonstrador de energia potencial e cinética; um mecanismo gerador de energia elétrica; o Arco Voltaico; um instrumento que reproduz o princípio da solda elétrica; o semi-espelho; uma oficina de eletromagnetismo; um aparelho que proporciona ilusão de ótica e outras.
De acordo com Serbena, o projeto também beneficia os alunos da UFPR que participam do Fibra como bolsistas e voluntários. “São eles que demonstram e até desenvolvem muitas das experiências, o que também colabora para a formação”, afirma o professor. De acordo com ele, as atividades do Fibra estimulam o raciocínio lógico e a capacidade de observação. “É uma maneira de mostrar que a Física pode ser interessante e divertida”, afirma.
As visitas podem ser agendadas pelo e-mail fibraufpr@gmail.com ou fibra@fisica.ufpr.br.
Astronomia
Na área da Astronomia são demonstrados modelos análogos ao Sistema Solar; as fases da Lua; as estações do ano e outros conteúdos. “Os dois projetos são interativos e se articulam com a mesma finalidade”, ressaltou o professor Irineu Mazzaro. Os visitantes também têm acesso ao Planetário, localizado no mesmo espaço, onde podem ser observadas imagens de constelações, galáxias, chuva de meteoros e outros fenômenos.
“A ideia é expandir este atendimento especializado para um público cada vez maior e modificar o processo educacional baseado em livros”, diz o professor Serbena.