Quatro programas de pós-graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR) participam de um projeto que visa integrar conhecimentos e oferecer auxílio a graduandos nas disciplinas de cálculo.
O “Projeto de Programas de Pós-Graduação de Apoio ao Cálculo” é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG). A proposta é produzir e disponibilizar material digital, o uso de ambientes virtuais e o acompanhamento mais próximo de estudantes da graduação de diversos cursos da UFPR. O projeto está em fase inicial e, no momento, 14 pós-graduandos estão envolvidos nas atividades.
Participam do projeto as pós-graduações em Matemática; em Educação em Ciências e em Matemática; em Métodos Numéricos em Engenharia; e em Educação. Segundo o professor Alexandre Trovon, do Departamento de Matemática, a proposta veio de uma iniciativa da PRPPG de criar canais de comunicação entre os dois níveis de ensino. Outro fator foi a identificação, pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) de alto índice de reprovação nas disciplinas de cálculo entre os alunos do Programa de Benefícios Econômicos para Manutenção aos Estudantes de Graduação e Ensino Profissionalizante (Probem).
O atendimento aos alunos é feito por meio de atividades síncronas e fóruns de discussão, que permitem aos pós-graduandos identificar as dificuldades e produzir materiais de apoio específicos.
O projeto atua nas disciplinas de Introdução ao Cálculo, Cálculo I e Cálculo II do Período Especial. De acordo com a professora Elizabeth Karas, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Matemática, isso intensificou a colaboração entre os programas: “O Período Especial será para os pós-graduandos um laboratório para identificação das principais dificuldades dos alunos da graduação”, explica.
Na opinião do doutorando Willian Valverde, da Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática, o projeto permite a troca de conhecimento entre os estudantes, além de ser um gesto de responsabilidade social. “Seria uma oportunidade de ajudar e contribuir de alguma forma com o ensino público, retribuindo um pouco da minha formação”, comenta.
A proposta é que o projeto seja expandido para outras disciplinas. “A expectativa é que esse projeto tenha uma excelente repercussão entre os alunos de graduação e que em um futuro breve possamos contribuir inclusive com as escolas de Ensino Médio”, conclui Karas.
Com informações do Setor de Ciências Exatas
