Motivando o público a conhecer mais sobre arqueologia, etnologia e cultura popular por meio de uma série de jogos e materiais didáticos, o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) participou do 1º Festival UFPR de Ciência, Cultura e Inovação durante esta semana, no estande montado no pátio do Campus Reitoria. O evento continua até sábado (28) – confira a programação neste link.
Uma das atividades que mais chamou a atenção do público foram os jogos digitais ArqueoGame e Bernuncia. No ArqueoGame, o jogador aprende como é o método usado para prospectar peças em sítios arqueológicos. Já o Bernuncia, disponível no Google Play, apresenta uma lenda do folclore típica do litoral do Paraná e de Santa Catarina, similar ao Bumba Meu Boi. “O jogo é uma atividade mais lúdica e com ele aprendemos mais sobre arqueologia e a história das peças que encontramos, de uma maneira não tão acadêmica e densa”, destacou a estudante de Design Gráfico Amanda Gomes.
Na área de ações educativas, havia exemplares de caixas didáticas, com diversos livros e jogos, dentro de um determinado eixo temático, que podem ser emprestadas pela comunidade externa por meio de solicitação na página do Museu na internet. Outro jogo no estande do MAE, o Shisima, de origem queniana, estava disponível na caixa temática sobre “Jogos Africanos”. O objetivo de cada jogador é mover uma peça por vez por cima das trilhas, até formar uma linha reta, como no jogo da velha. A maioria dos materiais usados são feitos de materiais recicláveis e o Museu disponibiliza uma cartilha ensinando educadores a desenvolverem suas próprias caixas.
Além dos jogos digitais, o MAE apresentou catálogos, documentários e livros sobre trabalhos e exposições do espaço. “A grande missão da extensão universitária é o contato da academia, do conhecimento da universidade, com a comunidade”, afirmou o produtor cultural do Museu, Fábio Marcolino.
Quem passou pelo estande pôde participar de um sorteio do livro “Jaguarete: O Encontro”, jogo de RPG que é ambientado no período do primeiro contato entre os povos nativos e os europeus que chegaram no território brasileiro.
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Por Vinicius Fin Valginhak
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