A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou o novo Programa de Pós-graduação em Engenharia e Tecnologia Ambiental, do Setor Palotina. Os cursos de mestrado e doutorado serão ofertados por meio da associação entre a Universidade Federal do Paraná e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). O processo seletivo para os cursos está previsto para o final do primeiro semestre, com início das atividades no segundo semestre de 2019. Serão ofertadas de dez vagas para o mestrado e nove para o doutorado.
As disciplinas obrigatórias e de domínio conexo às duas linhas de pesquisa – serão ministradas de forma transversal pela plataforma SIGA, da UFPR. As disciplinas eletivas de cada linhas serão concentradas no Setor Palotina e nos campi da Unioeste em Toledo e Cascavel. Doze professores integram o programa (dez permanentes e dois colaboradores), sendo cinco da UFPR, seis da Unioeste e um da Embrapa Suínos e Alves.
A proposta do Programa abrange uma única área de concentração – Engenharia e Tecnologia de Recursos Naturais – com as linhas de pesquisa “Monitoramento e Mitigação de Poluentes no Meio Ambiente” e “Tratamento, aproveitamento e valoração de resíduos”.
Para o coordenador do Programa, professor Jonathan Dieter, a conquista é muito importante para a região e para as duas universidades. “O Programa vem atender uma demanda do setor produtivo na solução tecnológica para questões ambientais”. O docente destaca ainda que o programa tem por objetivo tornar-se de excelência perante a Capes e a comunidade, com inserção regional, nacional e internacional.
“O Setor Palotina está extremamente feliz com essa notícia”, afirma a vice-diretora do Setor, professora Yara Moretto. “Para nós é mais um grande avanço, em que os ganhos são de todos, comunidade acadêmica, de Palotina e região”.
Parecer
A comissão da Capes aponta que há um “cuidado em definir ações de cooperação e intercâmbio internacional, com ofertas de disciplinas em língua inglesa; disciplinas oferecidas por professores visitantes estrangeiros; e também assessoria para redação de textos acadêmicos”. De acordo com a apreciação, durante a diligência foi demonstrada como se dará a participação dos alunos em disciplinas oferecidas nos diferentes campi, que utilizarão “um sistema de ensino a distância (SIGA), da UFPR, já consagrado na Instituição, garantindo a participação de todos de forma integrada e operacional”.
Outro ponto destacado pela comissão é a composição do corpo docente, sendo aproximadamente 70% bolsistas de produtividade CNPq, e 40% nível 1.
O parecer final também afirma que a proposta do programa foi bem avaliada em todos os quesitos pela comissão da área Engenharias I. “O CTC-ES [Conselho Técnico Científico da Educação Superior] acompanha a análise feita para comissão da área e recomenda a aprovação da proposta”.