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FEDERAL DO PARANÁ

Festival de Inverno finaliza oficinas nesta sexta-feira; apresentações serão no sábado

Sete das 12 oficinas oferecidas pelo Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná são voltadas para a comunidade em geral.

As atividades tiveram início na segunda-feira (16) e terminam com a apresentação, no sábado, dos trabalhos e produtos desenvolvidos ao longo da semana.

Confira quais são os grupos e temas dessa edição.

 

Agregando valor à Chita

Foto: Nicolle Schumacher

Carla Calonassi não encontrava tempo para participar do Festival de Inverno, mas esse ano foi diferente. Quando viu o artesanato na lista de oficinas, deu um jeito de fugir do trabalho por alguns dias para aperfeiçoar a técnica. “Sou amante do artesanato e me interessei muito por essa programação”.

A corretora de imóveis participa com outras colegas da oficina “Agregando valor à chita: transformação de objetos comuns em objetos artísticos”. A professora Maria Regina Sarro conta que a ideia é usar a chita colada ao EVA.

“A chita é um tecido feito de fibras de algodão, de origem indiana e trazido ao Brasil. A marca registrada da chita são flores, o tecido é muito colorido e alegre. Vamos preparar vários materiais, como toalha, colar e outros acessórios”, diz Maria Regina.

Ao final das atividades, o grupo vai produzir uma cortina de retalhos, com faixas emendadas, para doar para uma instituição de caridade.

 

Danças tradicionais brasileiras

A oficina “Danças tradicionais brasileiras – sotaques e recriações” aborda ritmo, jogos, passos e desenhos coreográficos das danças tradicionais de alguns folguedos brasileiros, como cavalo marinho, cirando, caboclinhos e bumba meu boi.

“Queremos mostrar um pouco de cada dança tradicional brasileira. As danças são inúmeras e complexas, há muita riqueza para explorar”, afirma José Ronaldo Francisco Ribeiro, ministrante da oficina.

O grupo trabalha danças nordestinas e está voltado para a dança de São Gonçalo. Os participantes preparam até mesmo os arcos para a apresentação.

O universo da cultura popular chamou a atenção de Leonardo Cardoso, músico de Ourinhos. “Eu sempre participava do Festival quando era universitário, agora vim pela oficina. O diferencial de Antonina é mesclar atividades artísticas, artes plásticas, dança, música e cinema. A diversidade me chama a atenção”, avalia.

Fotografia e Vídeo

Com o celular nas mãos, Reinaldo Góes mostra habilidade para registrar os pontos turísticos de Antonina. A atividade faz parte da oficina de Fotografia e Vídeo: impressões visuais de um caminho. Há três anos, ele e a esposa participam da programação do Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná. “Tiro muitas fotos no dia a dia, mas sempre tive curiosidade para aprender as técnicas e a oficina nos dá essa oportunidade”, conta.

Durante a semana, o grupo percorreu as ruas da cidade para desenvolver o olhar fotográfico. Ao todo, o material já ultrapassa duas mil imagens que serão trabalhadas. “A oficina consiste na produção de um vídeo feito a partir de fotografias, pela técnica ‘stop motion’. Os temas são a arquitetura e a arte urbana de Antonina, além de registros do próprio festival”, explica a ministrante Soluá Carneiro.

Os participantes realizam também a edição das fotografias para a apresentação do trabalho no sábado (21). “Está sendo muito prazeroso transformar o olhar fotográfico deles. Os participantes me surpreenderam na compreensão das ideias e técnicas de fotografia para essa produção do vídeo”, diz Soluá.

 

Quadrinhos

Foto: Nicolle Schumacher

“Antonina em quadrinhos” traz como cenário o litoral paranaense. A oficina reúne crianças, jovens e adultos para a elaboração de histórias em quadrinhos.

“O foco é a própria cidade, Antonina é a personagem principal. Além da ambientação, estamos transformando outras aspectos e aliando a outros personagens que são incorporados. Você coloca a relação quando trabalha o texto no contexto da cidade”, explica o ministrante Nilo Roberto Trovo.

No sábado, a oficina vai fazer a exposição das histórias produzidas pelos participantes em um varal.

 

Contador de histórias

O colégio Rocha Pombo também sedia a oficina “A performance do contador de história através dos elementos da música”. Com o objetivo de desenvolver e aprimorar o desempenho da contação de histórias, a oficina utiliza laboratório de pesquisa e experimentação e a música é aplica à arte de contar histórias.

Foto: Nicolle Schumacher

“Começamos com a teoria, depois aquecimento e brincadeiras. Temos sempre uma parte de prática vocal e corporal e as atividades de integração do grupo, com improvisações, até desenvolver a contação de histórias”, ressalta a ministrante da oficina, Rosy Greca.

 

Música Percussiva

Foto: Nicolle Schumacher

Do lado de fora do Clube Náutico em Antonina já é possível escutar o som de vários instrumentos. O músico Fernando Lobo conta que são cerca de 30. “A oficina de Música Percussiva Brasileira trata de ritmos brasileiros pela mobilização da consciência corporal”, explica Lobo que coordena os trabalhos.

Para participar não era necessário conhecimento prévio, mas Bruno Martins já tocava bateria. “Resolvi aproveitar a oportunidade do Festival para me capacitar de maneira mais séria”, diz o mestrando da UFPR Litoral.

A proposta da oficina é que os participantes passem por vários instrumentos em cada dia para tocar ritmos diferentes.

“Acho muito interessante a programação do Festival porque a gente consegue um intercâmbio de experiência. Essa troca cultural em vários espaços, agora em Matinhos em Paranaguá também, é o mais importante”, afirma Bruno.

 

Laboratório Performance

A oficina “Crua – Laboratório Performance”, ministrada por Bia Figueiredo, tem como ponto de partida o próprio corpo. O foco é iniciar os participantes em práticas e discussões sobre a performance arte.

“A ideia durante a oficina é criar pequenas ações performativas, a partir das experimentações dos participantes. Estamos trabalhando questões sobre o corpo, territorialidade, espaço urbano e temporalidade”, explica Bia.

A performance é uma arte de fronteira que se estabelece como gênero artístico desde os anos 60. De acordo com Bia, uma das principais características é a mistura entre os gêneros artísticos e matérias, modos de fazer e compor uma ação artística. “A partir dessas questões estamos trabalhando com o grupo. Os resultados serão apresentados para o público”.

Foto: Nicolle Schumacher

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