Na última quinta-feira, dia 7, a UFPR abriu as portas para universidades e agências governamentais de intercâmbio europeias participantes da Study in Europe Road Show. Enquanto a presença de representantes de universidade internacionais é bastante frequente na UFPR, o diferencial do evento foi a participação das agências nacionais para estudantes estrangeiros da Alemanha, França e Holanda. O evento foi aberto à comunidade externa.
Os presentes puderam acompanhar palestras e visitar os estandes, que forneciam informações a respeito de programas de intercâmbio para graduação e pós-graduação. Além disso, os representantes das instituições também puderam mostrar diferenciais da vida em cada um dos países representados e apresentar possibilidades de bolsas de estudo para brasileiros.
“O mais importante deste tipo de evento é o fato de que podemos conversar diretamente com os estudantes”, afirma Silvia Bauer, assessora de marketing do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) no Brasil, apontando o diferencial de feiras de intercâmbio presenciais. Hoje, a Alemanha tem entre 10% e 20% de seu corpo estudantil composto por alunos estrangeiros.
Mariana Isagawa, representante do Campus France, a agência oficial de promoção do ensino superior francês, contou que estudantes internacionais na França têm os mesmos direitos de estudantes franceses, como possibilidade de auxílio moradia, acesso a restaurantes universitários e até mesmo trabalhar – restrito a um total de 87,5 horas por mês.
Internacionalização
“A gente tem notado como é muito mais expressivo quando unimos os países para fazer um tour juntos”, conta Ana Maria Sousa, conselheira estudantil sênior do Nuffic Neso Brazil, representante local da agência oficial de ensino superior holandesa. “É mais interessante para todo mundo: tanto para a instituição brasileira [que hospeda o evento], que recebe um panorama geral da Europa, quanto para os estudantes, que dedicam apenas uma parte do seu tempo para ter esse conhecimento geral”.
Para ela, a vantagem para as agências e universidades internacionais neste tipo de iniciativa é estarem inseridas em locais onde está a principal fonte de recursos humanos altamente qualificados. “Todas as pessoas que passam por aqui têm potencial de desenvolver tecnologias e conhecimento, não apenas para a Holanda, mas para o mundo inteiro. E todo o mundo está em busca destas pessoas”, aponta, acrescentando que as feiras também são uma forma de plantar essa semente da internacionalização.