Pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão em Barreiras (BA) realizando uma contagem de tráfego na BR-135/BA para levantar a quantidade de veículos que utilizam a via e assim obter informações que permitam melhorar as condições da estrada. O trabalho está sendo realizado desde o dia 6 de maio.
Para isso, foi montado um posto de contagem em um ponto estratégico às margens da BR-135 onde são realizadas contagens volumétricas e classificatórias por sete dias e 24 horas por dia. A contagem é manual, mas o fluxo de veículos também é registrado por câmeras filmadoras adaptadas que servem como auxílio para tornar o trabalho mais preciso, uma vez que os dados de contagem daquela região apresentam uma defasagem de mais de cinco anos.
O trabalho faz parte do termo de cooperação firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e UFPR, cujo objeto de estudo é a Elaboração de Anteprojeto e Estudos Ambientais, Gestão, Supervisão e Execução de Programas Ambientais, para a regularização ambiental da BR-135/BA/MG, no trecho de Barreiras/BA e Itacarambi/MG.
“A contagem de tráfego faz parte da Meta 1 do nosso termo de cooperação que engloba o trecho entre Barreiras e São Desidério e fornecerá subsídios para a Elaboração de Anteprojeto de Engenharia para adequação da rodovia e acostamento, alargamento de pontes e entre outras correções nas pistas”, explica o engenheiro civil Cristhyano Cavali.
Ele esclarece que com estes dados será possível classificar a rodovia em sua respectiva classe técnica, ou seja, verificar se ela está adequada ao tráfego atual ou se serão necessárias obras para a readequação de seu traçado. Também será realizada uma projeção para determinação do tráfego futuro no horizonte de 10 ou 20 anos, de modo a verificar o dimensionamento do pavimento necessário.
“A contagem de tráfego será utilizada para verificar o volume médio diário dos veículos que trafegam na rodovia entre os municípios de Barreiras e São Desidério, quais são suas características e, inclusive, indicará se há a necessidade de se duplicar este trecho”, afirma Cavali.
Por Assessoria de Comunicação Social do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI)