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Aluna do Programa de Pós-Graduação em História da UFPR participa de cotutela com Universidade Francesa

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A cotutela estreita os laços institucionais entre as universidades envolvidas. Foto:Samira Chami Neves

A doutoranda do Programa de Pós-Graduação em História (PGHis) da UFPR, Carmem Lúcia Druciak, é a primeira representante do curso a realizar cotutela com uma Universidade estrangeira. A ação está sendo desenvolvida na Universidade de Poitiers, na França.

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Carmem atualmente está na França cumprindo o período de vivência na Universidade de Poitiers.

A cotutela permite aos alunos de Pós-Graduação que participarem dessa experiência usufruir dos benefícios oferecidos por duas instituições, principalmente orientação de professores e profissionais e estrutura. Além disso, resulta em um diploma duplo, abrangendo as duas universidades. Assim que Carmem cumpra todos os requisitos exigidos pelo programa e defenda sua tese, terá tanto o diploma de doutorado da UFPR como o da Universidade de Poitiers.

Experiências de cotutela são importantes, principalmente, por estreitar os laços institucionais entre duas instituições de países diferentes, favorecendo ações conjuntas dos laboratórios, de publicações, entre outras.

De acordo com a professora do Departamento de História da UFPR, Marcella Lopes Guimarães, desde 2011 os laboratórios científicos NEMED (Núcleo de Estudos Mediterrâneos da UFPR) e o CESCM (Centre d’études supérieures de civilisation médiévale) da universidade francesa, têm realizado ações conjuntas.Em 2014, fui professora visitante na Universidade de Poitiers e minha experiência teve duas consequências diretas: um acordo de cooperação firmado entre a UFPR e a Universidade de Poitiers e a cotutela de Carmem. Ela está nesse momento cumprindo o período de vivência na instituição francesa”, revela.

As experiências acadêmicas que Carmem trará deste projeto certamente serão muito valiosas. Da mesma forma a UFPR terá acréscimos, uma vez que poderá se beneficiar de uma tese inovadora para os estudos medievais no Brasil e na França. Apesar dos aspectos positivos, Marcella apresenta esperança de que muitos pontos referentes à cotutela ainda sejam aprimorados: “É preciso melhorar também os canais institucionais que são demasiadamente burocráticos. Estamos esperançosas, entretanto, de que o bom termo dessa experiência possa melhorar o programa como um todo e beneficiar mais estudantes”, finaliza.

 

Por Jéssica Tokarski

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