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Tese do Programa de Pós-Graduação em História recebe menção honrosa em prêmio nacional

A tese tem uma versão em livro.

Uma história toda sua: trajetórias de historiadoras brasileiras (1934-1990) recebeu menção honrosa no II Prêmio Associação Brasileira de História Oral (ABHO) de Teses Ecléa Bosi. O prêmio dá visibilidade para teses de doutorado que utilizam a história oral ou que discutam o seu uso. O trabalho foi escrito por Carmem Silvia da Fonseca Kummer Liblik e orientado pela professora Ana Paula Vosne Martins, no Programa de Pós-Graduação em História.

A tese tem uma versão em livro, disponível pela Editora UFPR. A obra trata das articulações entre gênero e carreira acadêmica na história por meio da trajetória de mulheres historiadoras entre 1934 e 1990.

O trabalho acadêmico completo da Carmem está disponível nesse link.

A pesquisa

A autora da tese inspirou a pesquisa em um livro da norte-americana Bonnie Smith, chamado Gênero e História: homens, mulheres e a prática histórica. O livro coloca o gênero como categoria de análise. “Eu percebia que aqui no Brasil ainda não havia nenhum registro, nenhuma pesquisa nessa dimensão em relação à prática do historiador, ao trabalho do historiador nas universidades brasileiras, tanto nas públicas quanto nas privadas, e muito menos um trabalho que envolvesse a dimensão e a categoria de gênero dessa problemática”, conta.

Carmem usou a história oral nos sentidos teórico e metodológico. Ela realizou uma série de entrevistas com historiadoras da UFPR, UFSC, USP, Unicamp, UFRJ etc. A autora pesquisou duas gerações de mulheres: aquelas que ingressaram nas universidades públicas a partir da década de 30 – a geração pioneira – e também a segunda geração, aquelas que ingressaram no ensino superior no fim da década de 60.

A professora Ana Paula do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIS) orientou a pesquisa. “A tese foi muito bem realizada, com pesquisa de alta qualidade e sendo reconhecida nacionalmente com este destaque dado pela Associação Nacional de História Oral.  Estou feliz por ela, pelo PPGHIS e pela área dos estudos de história e gênero, que não produzem mistificações, mas reflexões acuradas e sensíveis sobre os mais diversos processos e agentes históricos”, diz a professora

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