O anteprojeto da ferrovia Maracaju-Paranaguá, que ligará o município sul-mato-grossense ao Porto de Paranaguá, no Paraná, será adequado pela UFPR por meio do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI). O estudo deverá ficar pronto ainda no mês de fevereiro. A decisão foi tomada recentemente após reuniões em Brasília entre o senador Sérgio Souza; o presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Jorge Bastos; o coordenador de projetos do ITTI professor Eduardo Ratton; o representante da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) Mário Stamm, além de outros de outros representantes da ANTT e da Empresa de Planejamento e Logística (EPL).
Durante os encontros foi abordada a necessidade e a urgência da elaboração do esboço desse traçado da ferrovia, que trará alterações no projeto inicial da malha viária para que as áreas legalmente protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação, não sejam afetadas. De Maracaju a Paranaguá, a ferrovia terá mais de mil quilômetros. Após a conclusão do traçado, a EPL estabelecerá o Termo de Cooperação com a UFPR/ITTI para a realização dos estudos ambientais.
Benefícios – O novo trecho cortará o Paraná de leste a oeste, se prolongando até Maracaju (MS). O corredor deve facilitar e baratear o escoamento da produção agrícola e o transporte de insumos. O Paraná é o segundo maior produtor de grãos do país e terceiro maior exportador entre os estados. De acordo com estimativas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, a colheita de verão do estado deve ser de 22 milhões de toneladas.
ITTI – O Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura atua na elaboração, execução e supervisão de programas e estudos destinados à gestão ambiental de obras, especialmente na área de transportes, como as rodovias, ferrovias e portos. Com uma equipe técnica formada por professores, pesquisadores, estudantes e profissionais especializados, os projetos do instituto também contemplam aspectos relacionados à gestão territorial, questões socioambientais e quanto ao uso de recursos naturais.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do ITTI