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UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ

UFPR debate nova organização curricular para melhorar qualidade de ensino

Com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino, a Universidade Federal do Paraná está discutindo uma nova organização curricular para os cursos de graduação.

A reorganização vem sendo discutida desde abril deste ano com o Fórum de Coordenadores da UFPR, que reúne os coordenadores dos cursos de graduação. O conjunto de propostas foi apresentado pela Coordenação de Políticas de Ensino de Graduação (Copeg) da Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional (Prograd) à comunidade universitária em uma minuta de anteprojeto de resolução em substituição à resolução n 30/90-CEPE.

Uma das proposições é a mudança do calendário acadêmico para 18 semanas letivas por semestre.

Atualmente, a maioria dos cursos trabalha com um calendário de 15 semanas, e muitos outros já têm um calendário de 18 a 20 semanas. Os cursos que foram implantados em 2013 nos campi de Jandaia do Sul, Palotina e Centro de Estudos do Mar já foram criados nessa nova concepção, e seguem o modelo de 18 semanas por semestre em turno único.

O objetivo da extensão do calendário é atender com mais qualidade os cursos noturnos, e permitir que cursos que hoje têm período integral sejam ofertados em um único turno.

“Com base nessa experiência que tivemos com a criação de novos cursos no interior do estado, vimos que é possível trabalhar cursos pesados, como os de engenharia, em único turno. Assim, o aluno pode desenvolver outras atividades, como monitoria, iniciação à pesquisa, trabalhar e estudar”, explica a coordenadora de Políticas de Ensino de Graduação, Maria Lúcia Accioly Teixeira Pinto.

Outra razão para a mudança é a melhor distribuição de aulas para professores que atuam em cursos de graduação e de pós-graduação.

Extensão

Um ponto importante da proposta é a inclusão de atividades de extensão no currículo. O Plano Nacional de Educação diz que até 10% da carga horária de um curso devem ser de atividades de extensão. Essa lei é vigente desde julho deste ano, e as universidades têm dez anos para implantar essa meta. “O objetivo é sair da sala de aula e entrar em contato com a realidade. Na UFPR, uma comissão está estudando as maneiras de aplicar essas mudanças no currículo”, diz Maria Lúcia.

A proposta é uma nova visão curricular, com maior integração entre disciplinas, e entre ensino, pesquisa e extensão. Segundo a coordenadora, os debates seguem abertos para que a proposta seja aprimorada e a construção das mudanças seja coletiva.

“Hoje nós temos uma realidade que é mais inclusiva. Temos a entrada de muitos alunos que vêm de uma situação de fragilidade econômica, então temos que estar voltados a essas questões. Acreditamos que as propostas que estamos trazendo, se forem aceitas pela comunidade e aprovadas, resultarão em proposta de ensino agregado à pesquisa e à extensão, e trarão mais qualidade para nossa instituição”, afirma Maria Lúcia.

As medidas, se aprovadas em Conselho, teriam um prazo de três anos para ser implementadas.

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