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UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ

UFPR coordena um Instituto Nacional de Pesquisas e tem pesquisadores em outros 14 grupos

pesquisadores Fábio Pedrosa e Michele Sfeir, do INCT de Fixação do Nitrogênio. Foto: Marcos Solivan

Mais de 100 pesquisadores da Universidade Federal do Paraná integram os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, INCT’s, grupos que congregam estudiosos de várias universidades. Em 14 desses institutos há representantes da UFPR desenvolvendo estudos científicos e outro, o de Fixação Biológica de Nitrogênio, é coordenado pelos pesquisadores do Departamento de Bioquímica Fábio Pedrosa e Emanuel Maltempi de Souza. Esse núcleo reúne ainda outros 42 cientistas da Federal do Paraná, além de grupos das universidades do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás e Santa Catarina.

O INCT da Fixação Biológica de Nitrogênio tem como objetivo o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para o aumento da produtividade agrícola com a utilização de bactérias fixadoras de nitrogênio. Entre as culturas agrícolas estudadas estão arroz, milho, trigo e cana de açúcar. De acordo com Pedrosa, o instituto desenvolve pesquisas fundamentais em biologia molecular da fixação de nitrogênio, interação planta-bactéria, seleção de estirpes bacterianas fixadoras de nitrogênio e promotoras de crescimento vegetal e melhoramento em fixação de nitrogênio. Os resultados desses estudos já estão sendo aplicados na agricultura de todo o País, com a redução no uso de fertilizantes e plantio de sementes com as bactérias fixadoras de nitrogênio.

Ana Sofia, coordenadora de Pesquisas. Foto: Marcos Solivan

Para a coordenadora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR, Ana Sofia Clímaco Monteiro D’ Oliveira, essas redes de pesquisa ajudam a otimizar a infraestrutura dos laboratórios e melhoram o entrosamento com a indústria. As reuniões são virtuais permanentemente e presenciais duas vezes por ano e permitem o acesso a técnicas inovadoras, troca de experiências e de resultados de pesquisa, bem como o desenvolvimento de novos projetos.

Ela entende que o fato de a UFPR ser representada em 15 desses grupos é altamente positivo, porque eles representam o que há de melhor na área de cada grupo. Ana Sofia destaca que os critérios para aprovar projetos nos INCT’s são os mais rigorosos de todos os editais das agências financiadoras. No último, realizado em 2014, de 250 inscritos, foram aprovados 125 e a UFPR foi contemplada com a aprovação de pesquisas em 15 desses institutos. “Jovens pesquisadores e recém-doutores que trabalhem com técnicas inovadoras são sempre bem-vindos aos grupos de pesquisa”, afirma a coordenadora de Pesquisa,que faz parte do Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies.

Ana Sofia conta que o grupo, envolvendo pesquisadores de instituições do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Norte, obteve recursos de R$ 6 milhões em 2016 para a realização de novos projetos e para dar continuidade às pesquisas em andamento. Segundo a coordenadora da UFPR, “toda cooperação e incentivo é um diferencial grande, porque o mundo trabalha hoje em parceria”.

Além do INCT em Fixação do Nitrogênio e de Engenharia de Superfícies, a UFPR tem pesquisadores nos Institutos de:
-Controle Biorracional de Insetos Pragas
-Informação Genético-Sanitária da Pecuária Brasileira – área de Agrárias
-Semioquímicos na Agricultura – área de Agrárias
-Eletrônica Orgânica – área de Exatas
-Tecnologias Analíticas Avançadas- área de Exatas
-Brasil Plural – área de Ciências Humanas
-Toxicologia Aquática – área de Ecologia e Meio Ambiente
-Fisiologia Comparada – área de Ecologia e Meio Ambiente
-Madeiras da Amazônia – área de Ecologia e Meio Ambiente
-Oceanografia Integrada e usos múltiplos de Plataforma Continental e Oceano Adjacente – Centro de Oceanografia Integrada – área de Ecologia e Meio Ambiente
-Nanomateriais de Carbono – área de Nanotecnologia
-Obesidade e Diabetes – área de Saúde
-Tecnologia em Medicina Assistida por Computação Científica – área de Saúde

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