Ao longo da vida acadêmica, os alunos produzem diversos trabalhos para disciplinas que ficam esquecidos depois de terem sido apresentados à turma e avaliados pelo professor. Com o objetivo principal de disponibilizar ao público toda essa produção, a Coordenadoria de Integração de Políticas de Educação a Distância (Cipead) participou nesta semana da Open Education Week 2015. Na UFPR, foram desenvolvidas ações de panfletagem nos restaurantes universitários do Centro e do Campus Juvevê e no Prédio Histórico, na praça Santos Andrade.
Os folders entregues aos estudantes continham informações sobre os Recursos Educacionais Abertos (REA), sua importância e impactos sobre o ensino em todo o mundo. No portal do REA Paraná, é possível cadastrar documentos no repositório institucional – base de dados que tem como objetivo armazenar, preservar, organizar e disseminar amplamente conteúdos produzidos pela comunidade acadêmica. “Quando os alunos entendem que o repositório pode dar visibilidade ao aos seus trabalhos, eles se interessam muito”, conta a professora Marineli Meier, dirigente do Cipead, que considerou a participação da UFPR no evento um sucesso.
Para ela, é essencial que as pessoas conheçam esse serviço. “Podemos fazer um trabalho maravilhoso incluindo professores e alunos. A produção científica, teses e dissertações já recebem grande destaque, mas podemos ficar ainda melhores se mobilizarmos a nossa comunidade para compartilhar o material que já é produzido e fica guardado em computadores e pen drives”.
A atividade realizado durante a semana faz parte de um cronograma de ações para divulgar a existência e os objetivos do repositório que devem acontecer nos próximos meses, com agenda nos setores e nos conselhos superiores. Marineli explica que é preciso começar pelos docentes. “Muitos cursos têm produtos de disciplinas, mas eles não têm visibilidade e poderiam ser úteis para outros estudantes e para o currículo do próprio aluno. Temos que preparar os professores para que os trabalhos já sejam construídos de forma que possam se transformar num recurso educacional aberto”.