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UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ

Nota de esclarecimento

Desde o início do ano, os RUs estão passando por mudanças. Em Curitiba, há pouco mais de um mês, é a empresa Blumenauense que está atendendo a Universidade. Desde o início das atividades, a UFPR fiscaliza rigorosamente o cumprimento do contrato, e, em conjunto com a empresa, com a fiscal do contrato e com representantes discentes do DCE, indica as mudanças que são necessárias para a melhoria dos serviços.

Um grupo de estudantes não eleitos para representação discente está espalhando inverdades sobre o novo contrato, sobre a administração central da UFPR e sobre as relações de trabalho. Hoje, em mais uma tentativa de parar com o atendimento dos RUs, esse grupo invadiu restaurantes, tumultuou o ambiente para quem queria fazer sua refeição, coagiu os trabalhadores e à tarde se negou a sair do RU central. Uma das funcionárias inclusive passou mal e precisou ser atendida, diante do nervosismo provocado pelos gritos e intimidações recebidas.

Estranha-se demais o fato de que os problemas supostamente ocorridos não tenham sido objeto de reclamação para a UFPR por parte dos próprios trabalhadores e nem do sindicato de sua categoria profissional. O que se vê é um grupo de alunos buscando falar em nome dos trabalhadores, mesmo não sendo seu representante. Inclusive, está registrado o constrangimento que os terceirizados estão passando por conta da intimidação realizada por estes estudantes e quem passou por algum restaurante hoje talvez tenha presenciado esses fatos.

Outra inverdade divulgada pelo grupo e que desmentimos veementemente: em momento algum, houve intimidação aos trabalhadores por parte da Pró-Reitoria de Administração. As dificuldades detectadas são negociadas diretamente entre a administração central da UFPR e a empresa. Como por exemplo, a falta de trabalhadores. A partir da fiscalização direta da Reitoria a respeito dos serviços prestados pela empresa licitada, verificou-se que era necessária a contratação de mais pessoal. Como resultado, em um mês de contrato, há 38% a mais de pessoas trabalhando nos RUs da capital. No início, em 12/02, eram 129 empregados, em 22 de fevereiro o número passou para 155 e, depois de amanhã, ou seja, dia 21/03, serão 180 distribuídos nas sedes dos RUs. O que mostra, aliás, que os números divulgados por estes estudantes estão muito longe da realidade. Os funcionários cumprem jornada de trabalho escalonada para dar o devido atendimento conforme o fluxo de usuários.

Houve a implementação de um sistema para evitar fraudes no uso dos restaurantes, diminuindo consideravelmente casos de falsificações ou empréstimos de carteirinhas, por exemplo. Um contratempo neste momento é que as filas podem estar mais demoradas. Entretanto, soluções para o problema estão sendo discutidas e serão implementadas em breve como o aumento no número de caixas e de buffets – providência que já foi negociada pela PRA com a empresa. Para se ter uma ideia, diariamente, são servidas 7500 refeições no almoço em todos os campi. Não são 10 mil, como alegam os manifestantes.

Uma denúncia anônima enviada à Vigilância Sanitária fez com que hoje um fiscal estivesse no RU. Na vistoria, não se constatou nenhum problema com higiene ou com a comida, fato que também os supostos representantes dos trabalhadores alegam. Além disso, os estudantes que protestam afirmam que os terceirizados precisam levar seus instrumentos de trabalho para lavar em casa. Mentira. Mangotes, luvas e aventais térmicos são lavados nas unidades.

Ressalta-se também que atualmente os contratos oferecem condições antes inexistentes como Plano de Saúde, Plano odontológico, recebem 60% nas horas-extras e antes, o funcionário tinha descontado R$ 68,00 pela alimentação e hoje são apenas simbólicos R$ 2,00 (dois reais) por mês para que se alimentem nos restaurantes universitários todos os dias.

Ainda que o orçamento da Universidade tenha sofrido muito nos últimos tempos, temos conseguido por enquanto manter o valor cobrado desde 1999. São praticamente 20 anos sem reajustes. É inegável o esforço de todas as partes para manter o subsídio e para que o serviço prestado seja de extrema qualidade. Quando se trata de alimentação, devemos ter muito cuidado. Quando se refere a empregos, também. A situação é séria e a ação irresponsável de um pequeno grupo pode levar a consequências que afetarão negativamente a todos os usuários dos restaurantes. Informações falsas podem gerar conflitos totalmente desnecessários. A administração central sempre esteve e sempre estará aberta ao diálogo com os legítimos representantes de todas as categorias ou envolvidos em conflitos. Não seria agora diferente. Que o bom senso prevaleça.

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