Jogo eletrônico educativo pode ser jogado gratuitamente no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR
O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE-UFPR) instala em cada um de seus espaços expositivos, em Paranaguá e Curitiba, um jogo eletrônico onde o jogador faz o papel de um arqueólogo que precisa escavar e encontrar a maior quantidade de artefatos provenientes das ancestrais sociedades sambaquieiras o mais rápido que puder. Trata-se do “ArqueoGame”, um jogo com fins educativos sobre a prática da arqueologia e a responsabilidade patrimonial voltado ao público infanto-juvenil. O jogo é o mais novo produto lúdico-pedagógico do MAE e está inserido em um contexto de ações educativas do Museu, voltadas à fruição, preservação e valorização do Patrimônio Material e Imaterial sob guarda do MAE.
O jogo foi construído de tal maneira que o jogador, ao escavar com uma equipe um sítio arqueológico virtual, tem acesso a fotos e descrição de peças reais pertencentes ao Acervo do Museu. Dessa maneira, o jogador é levado a conhecer o contexto de como essas peças são encontradas e a simular os procedimentos da Arqueologia para extração dessas peças enquanto joga. O game, além de trazer um conteúdo abordado pela Ação Educativa do MAE-UFPR, tem ligação direta com conteúdos programáticos da disciplina de História no ensino médio, como por exemplo, “Como Viviam os Primeiros Habitantes do Brasil” podendo ser usado como ponto de partida para atividades em sala de aula.
Para jogar, basta visitar qualquer um dos espaços expositivos do MAE. Diferente das clássicas máquinas de Arcade, não é necessário pagar por uma ficha — o jogo é gratuito. Em Paranaguá, o ArqueoGame está integrado à exposição “Praticar Arqueologia: Objetos e Pessoas Através do Tempo”, que permanece até abril de 2015 no antigo Colégio dos Jesuítas, localizado na Rua XV de Novembro, 575, em frente à Praça 29 de julho no Centro Histórico. Em Curitiba, o jogo está disponibilizado na Sala Didática do MAE, que fica no subsolo do Prédio Histórico da UFPR na Praça Santos Andrade, no Centro da capital paranaense.
Desenvolvido a partir do projeto universitário de extensão “Expressões Culturais do MAE” e do projeto PROBEM “Elaboração e Difusão dos Produtos Culturais do MAE”, a produção do jogo foi realizada como ação formativa de uma equipe de alunos dos cursos de graduação de Ciências Sociais, Ciência da Computação, Design, Artes Visuais e Produção Sonora da Universidade Federal do Paraná, coordenada por Fábio Marcolino, Produtor Cultural do MAE com pesquisa supervisionada por Sady Carmo Jr, Arqueólogo do MAE. “Após a produção do jogo, os alunos de graduação puderam aprender muito sobre Arqueologia. Esperamos que esse conhecimento seja passado agora para a comunidade e principalmente para alunos do ensino médio e fundamental, permitindo a eles uma melhor compreensão sobre responsabilidade patrimonial”, afirma Carmo Jr. “E essa é a base do que entendemos como extensão universitária”, completa Marcolino, “é a Universidade levando conhecimento para a comunidade, que poderá nos dar um retorno para melhorarmos e podermos fazer mais iniciativas parecidas com melhor qualidade, em um ciclo virtuoso”. A produção do jogo levou aproximadamente 1 ano, sendo que houve ainda um período de pesquisa que durou em torno de 4 meses. Para a produção das máquinas, o MAE reciclou estações de consulta obsoletas, aplicando uma adesivagem de arte temática e reutilizando computadores antigos para rodar o jogo, bem como equipando essas antigas estações com botões e um manche de Arcade, com objetivo de tornar a experiência educativa mais divertida para o visitante.
Serviço:
Jogo “ArqueoGame”- Praticar Arqueologia: Objetos e Pessoas Através do Tempo
Quando: Disponível a partir de fevereiro de 2015, das 8h às 20h em Paranaguá e a partir de março das 9h às 12h e das 13h às 18h em Curitiba.
Onde:
* CURITIBA: Sala Didático-Expositiva – Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná Praça Santos Andrade, 50 – subsolo.
* PARANAGUÁ: Sede do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR – Rua XV de Novembro, 575, em frente à Praça 29 de julho – Centro Histórico.
Mais informações: (41) 3313-2042, com Fábio Marcolino
ENTRADA FRANCA
