Pensar em energia é pensar em desenvolvimento. Cada vez mais é preciso investir em novas fontes energéticas, renováveis. Energias como eólica, solar, hídrica, biomassa têm enorme potencial e causam menores impactos ao ambiente. Nesse sentido, o Brasil é rico e tem potencial de pesquisa e crescimento. E, para atender a esta demanda, o curso de Tecnologia em Biocombustíveis da UFPR, lotado no Setor Palotina, passa a ser a graduação em Engenharia de Energias Renováveis. A partir do vestibular 2014/2015, o estudante poderá se inscrever no curso.
Segundo a coordenadora da graduação, Maria Cristina Milinski, o aluno sairá habilitado para atender à demanda do setor de energias nas áreas de pesquisa, produção e desenvolvimento. “Esse aluno vai ter uma formação focada na parte de energias, não só biocombustíveis, mas voltada também às novas energias sustentáveis”, explica.
Serão ofertadas 60 vagas para o turno matutino, já pensando em proporcionar ao estudante a oportunidade de trabalhar na área desde o ínicio. A graduação é nova no Brasil; apenas três universidades têm o curso. Para a coordenadora, é a engenharia do futuro. “É a engenharia do futuro, pois precisamos pensar cada vez mais em fontes renováveis. Pesquisar fontes que possam usar resíduos, visto que consumimos cada vez mais, gerando mais resíduos. O que fazer com tudo isto? Nós queremos transformar em energia”, vislumbra Milinski.
Dados do Ministério de Minas e Energia mostram que 45% de toda a energia produzida no país em 2010 teve origem em recursos naturais renováveis. “Este é um mercado e cresce a cada dia. A grade do curso será voltada, desde o primeiro semestre, a desenvolver pesquisas e à produção das energias”, ressalta.
Por Ale Fernandes
