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Carta de Matinhos reúne contribuições para o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Litoral

Contribuições de pesquisadores, ativistas e representantes de instituições públicas e privadas que trabalham com questões socioambientais estão reunidas em uma carta pública com recomendações para o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Litoral do Paraná. O plano está sendo elaborado pelo governo do Estado, por meio de uma consultoria contratada com recursos do Banco Mundial, e foi discutido na semana passada durante o II Fórum de Desenvolvimento Territorial Sustentável, realizado em Matinhos.

Na mesa de abertura, a professora Liliani Tiepolo, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial Sustentável da UFPR, afirmou que a UFPR tem muito a dizer sobre o desenvolvimento do litoral do Paraná e que esse foi o propósito do evento. Estiveram presentes o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR, Francisco Mendonça, e o diretor do Setor Litoral, Renato Bochicchio.

O Fórum reuniu em Matinhos pesquisadores, ativistas e representantes de instituições públicas e privadas que trabalham com questões socioambientais.

Na palestra de abertura, o engenheiro florestal Paulo Roberto Castella, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, traçou um panorama sobre as iniciativas de planejamento e de conservação do ambiente natural no litoral do Paraná, ressaltando que poucas chegaram a ser efetivadas. Segundo ele, as primeiras iniciativas foram tomadas nas décadas de 80 e 90, sendo o professor José Bigarella, da UFPR, uma figura fundamental no estudo e nas preposições feitas desde aquelas épocas.

Na mesa que seguiu a palestra, relevantes aspectos para o desenvolvimento foram abordados, como a biodiversidade, as comunidades tradicionais e aspectos socioeconômicos. Segundo a pesquisadora Camila Domit, do Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos da UFPR, é preciso preservar as condições mínimas para a manutenção da flora e da fauna locais. “O ecossistema litorâneo depende de ‘ veranistas’ da fauna e da flora e se esses turistas não encontram as condições necessárias para sua vida, seja para a reprodução ou para a alimentação, eles também não veem mais e, se eles não veem mais, aquele ecossistema como um todo perde a sua funcionalidade”, explicou Camila.

As palestras e mesas redondas seguiram pela tarde, com a participação de pesquisadores como Eduardo Vedor de Paula (PPGGEO/UFPR); Rodrigo Reis (PPGDTS/UFPR); Patrícia Martins (IFPR/Paranaguá); Dailey Fischer (Matter Natura, Observatório de Conservação Costeira); entre diversos outros. A palestra de encerramento foi proferida pelo jurista Carlos Frederico Marés de Souza Filho (PUC-PR e PPGMADE/UFPR).

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