Os professores Amadeu Bona Filho e Nivaldo Rizzi foram reconduzidos à direção do Setor de Ciências Agrárias da UFPR. A solenidade de posse para o mandato 2018/2022 aconteceu na última segunda-feira (12/11), no auditório do setor. Ambos foram escolhidos na consulta à comunidade setorial, depois ratificada pela reitoria. O evento contou com a presença do reitor Ricardo Marcelo Fonseca, de diversos pró-reitores, coordenadores de cursos, chefes de unidades, professores, técnicos administrativos e estudantes.
O reitor aproveitou a ocasião para falar do momento atual do país. Segundo ele, esta é uma hora de união da comunidade universitária, diante das incertezas dos próximos tempos. “Devemos defender a tolerância à diversidade interna, pois pluralidade é riqueza. A universidade precisa estar de braços dados, não importa qual a posição política ou ideologia de cada um, para reagir aos ataques que estamos sofrendo”, disse ele, exaltando os “milagres cotidianos” operados dentro da instituição e, em especial, no Setor de Ciências Agrárias.
O professor Nivaldo Rizzi, vice-diretor do Setor, apresentou um discurso que teve como base o convite a posicionamentos mais solidários. Já o professor Bona, diretor, destacou a importância do Setor no dia-a-dia da população “Dos alimentos, mobiliários até os tecidos e o álcool combustível. Tudo passa por atividades que nascem de profissionais formados no setor”, observou.
Desafios
De acordo com o professor Bona, a nova gestão encontra alguns desafios que já vêm se desenhando nos anos anteriores. A principal é executar o orçamento de acordo com com as demandas do setor. “Sempre tentamos acelerar na medida do possível o andamento dos processos, mas lidamos com os trâmites burocráticos que têm seu próprio tempo”, explica ele. O incentivo à graduação, com apoio às atividades das coordenações e foco no ensino de qualidade, é outra meta da gestão.
Outro ponto de destaque no projeto de gestão é a valorização do capital humano. “Toda atividade é importante e devemos incentivar e valorizar as pessoas, sejam professores, técnico-administrativos, estudantes ou funcionários terceirizados”, diz Bona. A ideia é trabalhar por relações mais harmônicas na comunidade universitária. Existe, inclusive, a intenção de criar novas áreas de lazer que propiciem momentos de convivência no campus.
Na questão de infraestrutura, a direção espera concluir o prédio da central analítica, que vai abrigar diversos laboratórios. Além disso, existe a preocupação em buscar recursos para a ampliação das atividades das estações experimentais e do Hospital Veterinário, considerados importantes laboratórios de ensino, pesquisa e extensão.
