O primeiro encontro presencial do Projeto Conviver foi realizado no sábado (3), no Teatro da Reitoria da Universidade Federal do Paraná. Cerca de 300 professores e gestores de 114 escolas de Curitiba e região metropolitana participaram.
A aula inaugural foi marcada pela palestra da professora Aída Monteiro da Universidade Federal de Pernambuco. “O projeto começou dando um grande presente aos cursistas, já que a professora Aída tem experiência de décadas na área de educação em Direitos Humanos”, destacou o coordenador do Conviver, professor Josafá Moreira da Cunha.
A programação também contou com oficinas e a apresentação do coral infantil da Escola Municipal Padre Pedro Fuss.
Ao longo do curso, os professores terão módulos online e mais dois encontros presenciais. As escolas também receberão visitas mensais para acompanhamento e orientação.
Projeto Conviver
O Projeto Conviver está entre quatro propostas nacionais selecionadas pelo Ministério da Educação para a formação de profissionais da educação básica voltada para a educação em direitos humanos e diversidade.
Os projetos escolhidos receberam aporte financeiro para promover a formação continuada pela modalidade aperfeiçoamento, com foco na prevenção e combate à violência, ao preconceito e à discriminação no ambiente escolar.
O objetivo do Conviver é capacitar educadores para que reconheçam e adotem estratégias eficazes para monitoramento e atendimento das múltiplas formas de violência, preconceito e discriminação no ambiente escolar. O projeto dá ênfase a casos de bullying.
O Conviver deu seus primeiros passos em 2016, como projeto-piloto. Cerca de 40 professores da educação básica de Curitiba participaram de oficinas ministradas pela equipe da UFPR.
Pacto Universitário
A iniciativa do projeto é realizada em conjunto com o Comitê Gestor do Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos.
A UFPR aderiu ao Pacto em dezembro de 2016 e é pioneira em ações que promovem os direitos humanos, tendo sido uma das primeiras universidades do País a adotar políticas de cotas e apresentando, com frequência, trabalhos e projetos que refletem e promovem a garantia desses direitos.