UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ

Alunos de Arquitetura são premiados em concurso internacional

Figura 1 – Modelos reduzidos das luminárias inscritas. Canto superior esquerdo: luminária vencedora. Abaixo, direita: segundo lugar, e abaixo, esquerda e centro, terceiros lugares.

O curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPR conquistou, no mês de março, os três primeiros lugares no concurso Latinoamericano de Projeto de Luminárias promovido por diversas empresas, entre elas a Philips e Instituto de Pesquisas Politécnico Rensselaer de Troy, Nova Iorque. O objetivo foi associar a iluminação a melhoria de áreas urbanas degradadas.

Pelas normas do concurso, os projetos de iluminação externa em áreas urbanas deveriam criar uma sensação de segurança, para atrair pessoas a visitar lojas e restaurantes e melhorar a segurança de motoristas e pedestres. Os trabalhos foram orientados pelo professor Aloísio Schmid, das disciplinas de Ambiente Construído I e II.

O professor explica que a luminária classificada em primeiro lugar propôs algo simples e eficiente: fornecer, ao redor de cada poste, uma iluminação intimista e de qualidade, permitindo às pessoas ler um livro. Tem formato triangular e é alimentada por células fotovoltaicas, que dispensam ligações elétricas ao poste. Foi criada pelas acadêmicas Bruna Martins Murara, Caroline Muraro e Ivana Cavichiolli de Castro.

Em segundo lugar ficou a luminária chamada Stipula, que buscou uma forma orgânica e livre de outras referências, fornecendo ao mesmo tempo um móvel para as pessoas possam sentar Foi desenvolvida pelos acadêmicos Lucas Turmena, Leticia Domingos Vellozo, Renan Diniz Pergher e Juliano Zanardini de Oliveira.

A luminária chamada Fuchsia apelou para a beleza da composição. Baseada na flor de mesmo nome também conhecida como brinco de princesa conquistou um dos terceiros lugares e foi desenvolvida pelas acadêmicas Simone Regina Nhiemetz Born, Mariana Steiner Gusmão e Natália Meinerz.

Outra luminária, Street corner luminaire, se propôs destacar placas de rua comuns nas esquinas de Curitiba. Foi proposta pela acadêmica Maise Bueno, a partir de um trabalho iniciado ainda com a participação de Francine Paola e Pamela Bettega e ficou com o outro terceiro lugar.

As pesquisas foram desenvolvidas na disciplina de Ambiente Construído. Para Aloísio a premiação representa a importância de trabalhar com um conceito de iluminação de interesse público, que combina eficiência, conforto, conceito e forma. Diz que estas luminárias podem vir a proporcionar soluções para as áreas urbanas. De acordo com o professor, Curitiba por muito tempo se viu iluminada somente pelos postes altos, voltados para o trânsito, depois vieram as réplicas de lampiões republicanos. que espalham a luz, e desperdiçam energia, e aina ofuscam a visão dos motoristas e pedestres. O pesquisa espera agora que as boas novas idéias dos estudantes sejam prestigiadas no futuro.

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