UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ

12ª Feira de Cursos e Profissões da UFPR começa com grande público de fora de Curitiba

As primeiras horas da Feira de Cursos e Profissões da Universidade Federal do Paraná foram de muita agitação. Antes mesmo da entrada ser liberada, às 9h, filas imensas já se formavam nas portas do Centro de Convenções do Setor de Educação Profissional e Tecnológica (SEPT). Até agora, de acordo com a organização do evento, cerca de 80% do público é de pessoas que não moram em Curitiba. Esta 12ª edição deve bater o recorde de público, com uma expectativa de 70 mil visitantes nos três dias do evento.

A abertura oficial contou com uma mesa presidida pelo reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, o vice-reitor, Rogério Andrade Mulinari, a pró-reitora de graduação, Maria Amélia Sabbag Zainko, o diretor do SEPT, Luiz Antônio Passos Cardoso, o vice-diretor do SEPT, Adriano Rodrigues de Moraes, o superintendente estadual da Caixa Econômica Federal, Arielson Bitencourt, e o coordenador da Feira, Ray Garbelotti. De acordo com Garbelotti, esta não é apenas uma oportunidade de esclarecer dúvidas sobre os cursos e vida profissional, mas também de receber estudantes de ensino médio todo o Paraná, Santa Catarina e sul de São Paulo, que lotaram o espaço.

“A Feira promove uma aproximação da UFPR com a sociedade, com os estudantes e suas famílias”, explica a professora Maria Amélia, lembrando que o objetivo da instituição não é apenas formar bons profissionais, mas também agentes de transformação da sociedade. Já o reitor, citou a expansão da Universidade, que traz novos cursos no vestibular deste ano, o maior de sua história e a pluralidade de visões presente em um evento deste porte. “É importante que os estudantes do ensino médio ouçam não somente a visão ‘oficial’, dos coordenadores e professores, como a dos alunos, com todas as qualidades e fraquezas de cada curso.”

Para Akel, a Feira traz a possibilidade dos vestibulandos fazerem uma escolha consciente, sabendo exatamente o que vão encontrar. “Essa será a maior e melhor feira da história”, comemora.

Nos estandes

Em meio ao mar de gente que toma o Centro de Eventos do SEPT, mais de 100 cursos estão representados e alunos de graduação de toda a UFPR se dedicam a ajudar os visitantes a fazerem suas escolhas. Renata Kuzma, do quarto período de Arquitetura e Urbanismo, conta que a movimentação é a maior que já viu, incluindo as visitas que fez antes de ingressar na faculdade. “A Feira é importante para que os candidatos possam escolher um curso que esteja dentro das expectativas”, opina.

Já Priscila Lemos Gross, que está no segundo ano de Ciências Biológicas, participa pela primeira vez do estande e diz que a maioria dos visitantes chega com dúvidas mais gerais, querendo saber do se trata o curso. Aqueles que já sabem o que querem, têm perguntas mais pontuais e específicas. É o caso de Thaís Avaip, aluna do terceiro ano do Colégio Alberto Gomes Veiga, de Paranaguá, que aproveita a visita para se informar e decidir se presta vestibular para Engenharia Civil ou Arquitetura e Urbanismo. “Depois de passar nos dois estandes, tenho quase certeza que quero a Engenharia”, revela. A amiga, Nathália Cella Souza, confessa que nunca tinha ouvido falar de alguns dos cursos disponíveis. “Também estou pensando em Engenharia Civil, mas estou aproveitando para pesquisar tudo e conhecer novos cursos”.

Este é exatamente o caso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia. O professor Luiz Letti explica que a Feira é especialmente importante para áreas profissionais mais novas e em ascensão, possibilitando que os visitantes descubram campos de atuação e esclarecendo imagens destorcidas. “Comparado com outros anos, a visão do nosso curso já está mais clara”, comenta e acrescenta que mesmo os estudantes da graduação acabam aprendendo mais sobre a profissão ao se prepararem para a Feira. “É uma chance de se doar um pouco para a comunidade”.

Para os alunos Giovane Polli e Isaac Romanhuk, o buraco é ainda mais embaixo. Eles cursam o segundo período da primeira turma de Ciências Exatas do Setor Palotina. Além de apresentar o curso, recém-criado, precisam convencer de que a cidade é um bom lugar para se viver. “É uma cidade universitária, pequena e acolhedora, o custo de vida é bem mais baixo do que em lugares maiores e, por ter menos estudantes, as chances conseguir bolsas de auxílio e acadêmicas são bem maiores”, enumera Romanhuk, que é do estado de São Paulo entrou na universidade pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificado). O colega fica feliz com a missão de levar alunos para o curso. “É bom saber que eles estão interessados”, conta Polli.

A diretora Rosemari Dresseno, da Escola de Educação Básica Virgílio Várzea, veio de Itaiópolis, Santa Catarina, com 46 alunos do ensino médio, a maioria do terceiro ano. “É a primeira vez que nós estamos fazendo esta excursão e está muito interessante”. Rosemari também repetir a experiência com outras instituições de ensino superior. “É ótimo para auxiliar na escolha dos alunos”.

Ana Carolina Rossa e Gabriela Kimap, do Colégio Cenecista Presidente Kennedy, de Campo Largo, pretendem tentar o vestibular de Medicina e contam que tiveram suas dúvidas esclarecidas. “Aqui a gente entende o que vai encontrar na universidade”, conta Ana Carolina. Para Gabriela, uma grande vantagem é a conversa com os alunos, já que é “diferente falar com um profissional formado”.

Os 5 mil m² do SEPT ainda contam com barracas de 16 empresas juniores, praça de alimentação e atrações especiais de alguns cursos, como o planetário e o Projeto Fibra, dos alunos de Física, a sala de atendimento de saúde, de Farmácia, e a Mostra de Ciências, de Tecnologia em Petróleo e Gás. O horário de visitação é das 9h às 18h e o evento vai até domingo, dia 24. A entrada é gratuita.

Por Jéssica Maes

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