A Conferência “Juventudes e Direitos: Disputas de Sentidos” será realizada na próxima quinta-feira (27), às 14h30, no Anfiteatro 1100, no Edifício Dom Pedro I. A docente aposentada do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Regina Célia Reyes Novaes, será a ministrante. O encontro organizado pelo Departamento de Sociologia e pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia faz parte de uma série de atividades sobre os 30 Anos da Constituição Federal de 1988.
Regina contribuiu para a constituição de políticas públicas para a juventude no Brasil no período entre 2004 e 2015 e orientou pesquisas de iniciação científica, dissertações e teses sobre movimentos sociais, religião, juventude, cidadania, cultura e violência.
Após a publicação da Carta Magna do Brasil, foi estabelecido o Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990. A promulgação do Estatuto da Juventude veio em 2013. O documento foi aprovado em meio às mobilizações e protestos que aconteceram no país em julho daquele ano. O reconhecimento da criança e do jovem como cidadãos de direito e cenários futuros serão discutidos no evento. “Vamos fazer uma análise do que avançou e do que recuou de lá para cá. Regina é referência na área de pesquisa sobre juventude e participou da criação do Conselho Nacional de Juventude e na Secretaria Nacional de Juventude”, afirma a mediadora e organizadora do evento, Ana Luisa Fayet Sallas.
Antes da palestra, o público assistirá ao documentário “É isto aí! O Estatuto da Juventude em Debate”, produzido com depoimentos de quatro jovens negras sobre o Estatuto da Juventude. As inscrições devem ser feitas no dia do evento. Os participantes receberão certificado.
Sobre a conferencista
Regina é formada em Ciências Sociais pela UFRJ, com mestrado em Antropologia Social pela mesma universidade e doutorado em Ciências Humanas (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (USP). É professora visitante da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e desenvolve atividades junto ao Programa de Pós Graduação em Educação. Atuou como consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para a elaboração do Informe Juventude e Desenvolvimento Humano nos países do Mercosul em 2009.
Entre 2010 e 2016, realizou pesquisas e prestou consultorias sobre políticas públicas de juventude em Convênios entre a Secretaria Nacional de Juventude e United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO). A antropóloga foi presidente do Instituto Brasileiro de Análises Sócio-Econômicas (IBASE), onde coordenou a pesquisa Juventude e Integração Sul Americana, realizada em seis países da América Latina.
Por Bruna Bertoldi Gonçalves